segunda-feira, 2 de abril de 2007

Entre ela e ele, sempre existe uma reticências...

Era uma tarde quente de outono. Marcaram de se encontrar. Ela tinha sido tocada por uma leve nostalgia... Lembranças de seus melhores momentos.
Uma leve vertigem...
Ele chegou, Sentou-se ao seu lado direito. Estava com o rosto sério. Como o de quem sabe o que está pra acontecer.
Ela havia jogado sua última carta, e talvez, dali, iria embora pra sempre...
Ele: Oi.
Ela: Gostou?- mexeu sua xícara de café.
Ele: Não. -Sério.
Ela: desculpe, então detestou...
Ele: Não. – rio de leve...
Ela: -sem entender- Como?
Ele:- Olhou para ela, abaixou os olhos, logo em seguida, sorriu ironicamente, ajeitou a haste dos óculos que lhe caíam ao rosto...
Ela: Do que mais gostou?
Ele: Da parte que você diz: “complexidade sempre foi o meu melhor ato!”
Ela: Ah?
Ele: Achei preciso!
(...)
Os dois sorriram sem jeito... Ele tocou suas mãos quentes e disse:
Ele: Ainda assim, será sempre minha menina!

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